
Os citas eram tribos nômades que viveram nas estepes ao norte do Mar Negro. No século III AC, o império cita ia até à leste do rio Danúbio, mas com o aparecimento dos sármatas em fins deste século, os citas foram forçados para a península da Criméia, onde estabeleceram sua capital, Neápolis, e deixaram a vida nômade. Por volta do século III DC, o império e a cultura cita já haviam desaparecido completamente.
Eles foram um dos primeiros povos a domesticar cavalos e o historiador grego Heródoto escreveu que onde estavam as tribos citas, ali estava também a devastação: praticamente tudo era destruído – plantações, edificações e populações – e os escravos que eram feitos eram invariavelmente privados da visão.
Ao contrário de outros povos nômades das montanhas Altai e da Ásia Central, os citas não usavam tendas ou barracas. Grande parte do seu tempo era passada em cima dos cavalos ou em carroças, e milho e outros grãos eram obtidos com tribos vizinhas, sendo esta sua alimentação básica, adicionada de carne de animais e do leito do iaque. Apesar de desprezarem outros tipos de cultura, praticaram ativamente o comércio com os gregos nas cidades e portos gregos situados no mar Negro. Com as trocas comerciais, veio também a influência grega nas técnicas de decoração e confecção da joalheria cita.
As belas jóias citas estão, em grande parte, no museu Hermitage de São Petersburgo, Rússia. Os artesãos e ourives citas utilizavam as técnicas de repoussé e de gravação na decoração das jóias e as gemas preferidas eram a turquesa e a ágata.

Representam fatos simples da vida dos citas;
Pente encontrado em túmulo cita, na Ucrânia.
Retrataram nas jóias aspectos da sua vida nômade, com riqueza de detalhes e refinamento técnico.

Os temas decorativos preferidos eram os animais: cavalos, águias e outros pássaros, tigres, serpentes e iaques, mas também as palmeiras e alguns poucos temas florais – como as rosetas - foram utilizados.
As jóias citas que chegaram até nós são compostas por fivelas para mantos e cinturões, placas peitorais, braceletes, grandes pendentes e botões para vestimentas.
Fonte: Portal Joiabr
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2 comentários:
Nos contam que o milho é originário da América Latina ou mais especificamente do México, quiçá andino...então como os Citas poderiam ter o milho como base da alimentação? Os citas já navegavam pelo Atlântico até as Américas? Isso muda tudo na História oficial.
Provavelmente trata-se de plantas de outros grupos taxonômicas, porém, com uso agronômico e alimentar parecidos, como o sorgo, milheto...
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